Ibovespa cai pela 13ª vez, na maior sequência de quedas de sua história

O principal índice da bolsa de valores caiu 0,53%, aos 114.982 pontos, renovando o menor patamar desde junho. A maior sequência de quedas até então havia sido de 12 pregões consecutivos em 1970, de 26 de maio a 11 de junho daquele ano.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, mais uma vez não conseguiu sustentar o sinal positivo e fechou em queda nesta quinta-feira (17), no 13º pregão consecutivo de perdas.
Não há registro de uma sequência tão longa de recuos desde a criação do Ibovespa em 1968. A maior sequência até então havia sido de 12 pregões consecutivos com a oscilação negativa em 1970, de 26 de maio a 11 de junho daquele ano.
Investidores continuaram a repercutir a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na véspera, além de monitorarem o noticiário econômico doméstico.
Ao final do pregão, o índice recuou 0,53%, aos 114.982 pontos, renovando o menor patamar desde junho. Veja mais cotações.
No dia anterior, o Ibovespa fechou em queda de 0,50%, aos 115.592 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular:
quedas de 2,61% na semana e de 5,71% no mês;
ganhos de 4,78% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
Com a falta de indicadores econômicos mais relevantes na agenda brasileira nesta quinta-feira (17), investidores continuaram a repercutir a ata do Fed, divulgada na véspera.
Segundo o documento “a maioria dos participantes continuou a ver riscos significativos de alta para a inflação, o que pode exigir mais aperto da política monetária”, sinalizando que os preços ainda estão em níveis elevados e que, para interromper o ciclo de altas, o comitê precisa enxergar sinais mais claros de desaceleração na inflação.