Palmeiras vive bastidores em ebulição, e protestos contra a gestão de Leila Pereira aumentam

 Palmeiras vive bastidores em ebulição, e protestos contra a gestão de Leila Pereira aumentam

Torcida foi à porta da sede social para cobrar a diretoria, consulados entram em rota de colisão e opositores se movimentam. Presidente mantém discurso e situação se vê fortalecida

Enquanto o Palmeiras tenta se fechar na Academia de Futebol e recuperar o desempenho para terminar o ano ao menos com uma vaga direta na Conmebol Libertadores, na sede social o clima é de ebulição nos bastidores.

Torcedores do Palmeiras protestam contra conselheiros: “Conselho vendido”
Nessa segunda-feira, um grupo de palmeirenses foi à porta do clube protestar, convocados pela torcida Mancha Alviverde, antiga aliada e hoje rompida com Leila, além de conselheiros de oposição.

O Conselho Deliberativo (CD) era o principal alvo, mas a presidente também foi contestada em cantos:
“Cumpra seu papel! Vende o avião e ajuda o Abel”
“Não é mole, não! A ditadura se instaurou no meu Verdão”
“Olê-lê, olá-lá, nós somos o 1% que veio para atormentar”

Há uma série de reclamações por falta de transparência, além de conflitos de interesses, pois a presidente é dona das patrocinadoras do clube e agora também do avião que a delegação usa para viajar, além da alegação de que opositores estão sendo perseguidos.

Há dois argumentos para a acusação: os 26 conselheiros que fizeram críticas públicas à atual gestão não tem mais direito às entradas que antes eram dadas pelo Palmeiras. Eles já avisaram que “não vão se curvar”.
Leila respondeu na sua última polêmica entrevista coletiva que dar os ingressos a membros do Conselho Deliberativo era uma liberalidade da presidência e que não a manteria para quem quer “destruir” sua gestão.
Houve, também, um manifesto de consulados (grupos de associados que representam o clube em cidades pelo Brasil e o mundo) fazendo críticas à diretoria.

O departamento de interior do Palmeiras, responsável pelo relacionamento com estes torcedores, rebateu em nota oficial de que este era um movimento de ex-cônsules e não representava a opinião de mais de 220 consulados oficiais. Pouco depois, quase 50 consulados foram desligados.

Na segunda, um novo manifesto assinado por 63 membros de 54 consulados diferentes voltou a criticar a gestão, rebatendo a nota oficial.
Na derrota para o Atlético-MG, quinta-feira, torcedores também protestaram nas arquibancadas e puxaram cantos contra Leila e o diretor de futebol Anderson Barros. Este deve ser o clima nas partidas finais que o Verdão mandar até o fim do Brasileirão.

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