Homem é preso acusado de espancar a esposa em Piacatu

 Homem é preso acusado de espancar a esposa em Piacatu

Mulher disse que foi agredida na frente da filha de 2 anos, ao chegar em casa após sair para beber; companheiro estava embriagado

Um homem de 47 anos foi preso na noite de segunda-feira (21), em Piacatu (SP), acusado de espancar a companheira dele, uma mulher com 40 anos. A vítima disse à polícia que já havia discutido com o marido outras vezes, quando moravam em São Paulo. O casal estaria residindo em Piacatu há cerca de um mês.

Os policiais militares que apresentaram a ocorrência relataram que pouco antes das 23h foram informados de um caso de agressão física em uma residência na avenida Vendrame, região central da cidade. No local eles encontraram a vítima, que aguardava a chegada da equipe na casa da mãe dela.

Segundo a polícia, a mulher contou que é casada com o agressor e estava na rua ingerindo bebida alcoólica. Quando chegou em casa, encontrou o marido embriagado. Na versão dela, sem motivo ele passou a agredi-la com socos e chutes, causando ferimentos. Ainda segundo a mulher, o marido a derrubou e pisou sobre o corpo dela, que apresentava uma “galo” na testa quando foi socorrida.

Ainda de acordo com a polícia, o investigado estava na residência do casal, foi chamado e confirmou que havia agredido a esposa. Ele estaria alterado, não apresentava lesão e teve que ser algemado para ser conduzido ao plantão policial.

A mulher foi levada ao pronto-socorro de Birigui para atendimento médico, passou por avaliação e, devido às lesões apresentadas, foi orientada a permanecer em observação para ser reavaliada.

Ouvida no hospital, ela contou que o casal discutia quando residia em São Paulo, mas nessas ocasiões o investigado era contido pelo irmão dela. Como o casal mudou para Piacatu há cerca de um mês, a vítima disse que ficou desprotegida e consequentemente ocorreu a agressão física.

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante do investigado, que permaneceu à disposição da Justiça. Ele levou em consideração que o crime teria ocorrido na presença da filha da vítima, de 2 anos de idade.

A mulher representou criminalmente contra o agressor e solicitou a medida protetiva de urgência para mantê-lo afastado dela.

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