Investigado no caso da morte de jovem na Rocinha foi espancado após corpo ter sido achado

A Polícia Civil não descarta nem feminicídio e nem suicídio no caso da morte da jovem, encontrada com um tiro no peito. Apontado pela família como autor do crime, Gabriel de Oliveira Leal tinha relacionamento com Jenifer.
Investigado no caso da morte de Jenifer Carvalho Paes, de 19 anos, Gabriel de Oliveira Leal, de 22, prestou depoimento na 11ª DP (Rocinha) nesta terça-feira (29). Ele tinha vários ferimentos e os dois braços quebrados. Segundo a polícia, o rapaz foi espancado após a morte de Jenifer – ainda não há confirmação de quem o agrediu.
A Polícia Civil não descarta feminicídio nem suicídio no caso da morte da jovem, encontrada com um tiro no peito. Gabriel prestou depoimento e foi liberado pela delegada Flávia Goes Monteiro Romero de Barros. A arma usada no disparo foi encaminhada para a perícia. O rapaz afirmou que a arma era dele e era “usada para se defender”.
A família da vítima acusa Gabriel pelo crime. No entanto, não existe um mandando de prisão. O g1 apurou que a delegada analisa se pedirá a prisão do homem.
“O namorado da vítima foi ouvido e passou pelo exame residuográfico. Aguardamos o resultado dos laudos e realizamos diligências para esclarecer todos os fatos. Não descartamos nenhuma linha de investigação”, disse a delegada.
Os investigadores afirmaram ainda que o rapaz será indiciado por porte ilegal de arma, já que ele não tinha porte e posse de arma de fogo. Ele tem várias passagens pela polícia como menor infrator, inclusive por tráfico de drogas.
Brigas
A família afirma que o rapaz era abusivo com Jenifer e ela era frequentemente agredida por ele. No entanto, não se sabe se Jenifer chegou a registrar alguma agressão contra o rapaz na delegacia.